Apesar do apelo ambiental, os carros elétricos não vingaram. Principalmente porque o investimento para adquirir um carro elétrico é consideravelmente mais alto – cerca de US$ 10 mil a mais que os similares à gasolina – e a tecnologia deixa a desejar.
Segundo dados do mercado, menos de 1% das vendas das montadoras são de carros elétricos. Para amenizar o problema elas estão reduzindo os preços, como anunciou recentemente a Ford, que segue a tática de outras montadoras como Honda e GM.
Outra estratégia para não perder dinheiro foi anunciada esta semana pela Nissan – a suspensão temporária do desenvolvimento do primeiro carro elétrico de luxo da montadora japonesa. Em abril de 2012 uma versão sedã de cinco lugares da marca Infiniti foi anunciada, com venda prometida em dois anos.
No entanto o vice-presidente executivo da Nissan, Andy Palmer, disse sem entrar em detalhes que a montadora vê avanços tecnológicos nos carros elétricos e prefere esperar. Segundo ele, ter que reconfigurar o carro posteriormente fez com que eles optassem por aguardar as novidades.
Estratégia comercial ou medo de sequenciar o fracasso de vendas dos carros elétricos?
Imagem: Infiniti.com
Fonte Notícias: Revista Exame Online / The Wall Street Journal Online
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