Além do trânsito caótico, a poluição é dos piores efeitos colaterais relacionados ao aumento da frota de veículos. Um estudo de 2011 sobre emissões de CO2 realizado pela Joint Research Centre a serviço da União Europeia mostra que as taxas do maior emissor de derivados de combustíveis fósseis, a China, cresceram 9% em relação ao ano anterior.
De lá para cá o país estuda formas de diminuir a emissão de poluentes e, segundo a agência de notícias Reuters, o caminho está na adoção de medidas de restrição para a produção de novos veículos. Com isto mais oito cidades chinesas devem anunciar, nos próximos dias, políticas que restringem novas aquisições.
A capital Pequim e mais três cidades – Xangai, Guangzhou e Guiyang – já adotaram a medida de restrição através de leilões, filas e sorteios, limitando o número de placas licenciadas. A ampliação da medida provavelmente incluirá grandes centros como Chengdu, Chongqing e Wuhan.
Embora a China tenha uma população 6 vezes maior que a brasileira, e tenhamos uma grande frota de veículos movidos a etanol, nesta mesma pesquisa o Brasil ficou em 13º lugar.
Será que a moda pega no Brasil? Ou você acha que por aqui a política de crescimento econômico ainda é mais importante que a preocupação com o meio ambiente?
Imagens: 1) Civitaspolitics.org 2) Aratuonline.com.br
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